O carcinoma basocelular é o mais comum entre todos os tipos de câncer. Raramente causam metástase, ou seja, se espalham além do local onde começou.
O principal fator de risco para o Carcinoma Basocelular é a exposição solar acumulada ao longo da vida, principalmente os episódios ocasionais de exposição intensa (que em geral provocam queimaduras).
O tumor se localiza preferencialmente nas áreas fotoexpostas, como face, orelhas, pescoço, couro cabeludo, ombros e dorso. Em alguns casos, contato com arsênico, exposição à radiação, doenças de pele inflamatórias crônicas, bem como complicações decorrentes de cicatrizes e queimaduras, imunossupressão são outros fatores que contribuem para o desenvolvimento do carcinoma basocelular.
Qualquer pessoa com histórico de exposição solar crônica ou intermitente pode desenvolver o carcinoma basocelular. Entretanto, as pessoas que têm maior risco são aquelas de pele branca, cabelos e olhos claros. As pessoas mais velhas são as mais afetadas, mas os dermatologistas já registram um número cada vez maior de pessoas entre vinte e trinta anos tratadas de câncer de pele.
Trabalhadores cuja ocupação exige longos períodos ao ar livre e pessoas que desfrutam os seus momentos de lazer sob o sol são mais susceptíveis.
Os Carcinomas Basocelulares em estágios iniciais são mais facilmente tratáveis, com índices de cura próximos de 100%. Porém, quanto maior o crescimento do tumor, mais complexo o tratamento. Embora esse tipo de câncer raramente se cause metástases, o seu crescimento pode causar destruição do tecido adjacente e desfigurações.
Importante ressaltar que os carcinomas basocelulares possuem subtipos histológicos diferentes que estão diretamente relacionados ao seu comportamento biológicos. Os subtipos histológicos infiltrativo, metatípico, esclerodermiforme, micronodular são mais agressivos, apresentam crescimento rápido.
As pessoas que já tiveram um carcinoma basocelular possuem maior rico de desenvolver outros com o passar dos anos, seja na mesma área afetada ou em outra região do corpo. Portanto, visitas regulares ao dermatologista devem se tornar uma rotina, e é importante que o profissional examine não apenas as áreas previamente tratadas, mas sim toda a superfície da sua pele!
Nos casos de recidiva, a Cirurgia Micrográfica de Mohs está bem indicada!
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